A atividade a seguir respeita o repertório da cada um, mas incentiva a análise de nossos conhecimentos. Ela é baseada no texto postado anteriormente e em outras informações relevantes:
Na teoria da informação, o conceito de repertório se refere ao nível de conhecimento do receptor, o seu nível cultural, a sua instrução. Quando o repertório utilizado pelo emissor em uma determinada mensagem está em um nível acima do repertório do receptor, existe incompatibilidade e a apreciação da mensagem, correta e completamente, é menos provável que ocorra, ou seja, se o conhecimento em determinado assunto é limitado por parte de quem recebe, o entendimento é mais dificil ou até mesmo não existe.
Primeiro, precisamos entender o conceito de indústria cultural: nome genérico que se dá ao conjunto de empresas e instituições cuja principal atividade econômica é a produção de cultura, com fins lucrativos e de mercado. A produção cultural é elaborada de forma a aumentar o consumo, moldar hábitos, educar, informar, podendo pretender ainda, em alguns casos, ter a capacidade de atingir a sociedade como um todo, por isso não aborda nenhum tema profundamente, a fim de causar entedimento a todos, sem que haja um esforço ou estudo sobre o assunto.
Esta “indústria de conhecimento (limitado)” também chegou ao cinema. Os gêneros dos filmes são um exemplo claro. Foram criados tipos e padrões de filmes e para sabermos qual é o gênero do filme que vamos assistir, basta ler a sinopse ou assistir ao trailer. Desta maneira, o nosso repertório quanto a gêneros limita-se a entender certos conceitos e não em estudá-los e analisá-los.
Vamos analisar o filme: “O mundo de Andy” (Man on the Moon, EUA, 1999, 1h58)
Veja o trailer do filme:
Você é capaz de identificar o gênero do filme?
Para ajudar, algumas informações:
O filme narra a história de vida de Andy Kaufman (Carrey), considerado o mais inovador, excêntrico e enigmático comediante de seu tempo, obcecado pela televisão desde sua infância em Long Island, até sua morte prematura em 1984.
Andy Kaufman era um mestre em manipular platéias. Era uma figura polêmica e controversa, e que nem sempre agradava a todos. Conseguia de seu público, desde gargalhadas até lágrimas e gritos. Foi considerado um dos grandes comediantes norte-americanos, mas ficou mais conhecido pela série "Taxi", na qual interpretava o personagem Latka Gravas.
Kaufman cresceu sendo imitador de Elvis e tornou-se um artista que quebrou todas as regras. Morreu muito jovem, aos 35 anos, vítima de câncer de pulmão, mas sua lenda continua viva e, até hoje, inspira artistas como Robin Williams e Richard Lewis.
É um filme que marca o reencontro de artistas da série "Taxi" e de nomes conhecidos do mundo cinematográfico - pessoas que conviveram com o comediante e, hoje, guardam sua lembrança.
As respostas das questões a seguir também podem ajudar:
1.O filme traz uma história real ou fictícia?
2. As principais cenas lhe causam estranhamento, medo, alegria ou comoção?
3. Analise a trilha sonora e perceba quais sensações ela te traz.
RESPOSTA:
Se você respondeu comédia, está EQUIVOCADO!
O filme apresenta a trajetória de vida do comediante, por isso apresenta cenas engraçadas, pois assim era a vida do seu personagem principal. Não foi só você que errou... especialistas também tendem a se confundir (veja: webcine).
O gênero comédia não se limita a mostrar cenas engraçadas que façam rir, e o fato de um filme ter esse caráter não o classifica automaticamente. A nossa análise correta traduz o gênero como DRAMA, pois "ocupa o meio-termo entre a tragédia e a comédia".
ENTENDA POR QUÊ:
A COMÉDIA é o uso de humor nas artes cênicas. Também pode significar um espetáculo que recorre intensivamente ao humor. De forma geral, "comédia" é o que é engraçado, que faz rir.
Humor do latim humore é uma forma de entretenimento e de comunicação humana, para fazer com que as pessoas riam e se sintam felizes. As origens da palavra "humor" assentam-se na medicina humoral dos antigos Gregos, que é uma mistura de fluídos, ou humores, controlados pela saúde e emoção humanos.
Uma das principais características da comédia é o engano. Frequentemente, o cómico está baseado no fato de uma ou mais personagens serem enganadas ao longo de toda a peça. À medida que a personagem vai sendo enganada e que o equívoco vai aumentando, o público (que sabe de tudo) vai rindo cada vez mais.
Em seu sentido literário, DRAMA configura um texto destinado a representação, independentemente de seu caráter de tragédia, de comédia, de farsa, etc. Assim, falar do gênero dramático é falar do gênero teatral. A definição do pensador grego Aristóteles é a de que nos encontramos perante um gênero que realiza a imitação da realidade por meio de personagens em ação e não pela forma narrativa. O ponto de partida é um texto, mas ao contrário do épico e do lírico, sua relação com o público não se dá através da leitura e sim através da mediação de atores que transformam a composição escrita em ação dialogada.
Breve definição dos principais gêneros cinematográficos:
AÇÃO: geralmente envolve uma história de protagonistas do bem contra antagonistas do mal, que resolvem suas disputas com o uso de força física. Os filmes de ação tem como histórias o crime, os westerns e a guerra entre outros.
AVENTURA: reflete um mundo heróico de combates e aventuras.
MUSICAL: a narrativa se apóia sobre uma seqüência de músicas coreografadas. Utiliza música, canções e coreografia como forma de narrativa, predominante ou exclusivamente.
COMÉDIA: uso do humor. Engraçado, que faz rir.
DOCUMENTÁRIO: se caracteriza pelo compromisso com a exploração da realidade. O documentário, assim como o cinema de ficção, é uma representação parcial e subjectiva da realidade.
WESTERN :Gênero específico americano, o western (faroeste) explora marcos históricos, como a Conquista do Oeste, a Guerra de Secessão e o combate contra os índios. Cenas de ação e aventura envolvem caubóis e xerifes.
TERROR: Este gênero está intimamente ligado à ficção fantástica e à ficção científica. O medo é a fonte dos filmes de terror.
POLICIAL: Cenários sombrios e escuros, neblina, cenas de crimes e violência envolvem detetives, policiais, aristocratas e belas mulheres.
Fontes: Almanaque Abril de 1998; Webcine, Wikipédia
APRENDEMOS ALGO NOVO!!!!!
JÁ SABEMOS IDENTIFICAR OS GÊNEROS NARRATIVOS DE UM FILME...
AGORA FAÇA VOCÊ:
Analise o filme "A fantástica fábrica de chocolate" (Charlie and the Chocolate Factory, EUA, 2005, 115 min)
Conta a história do excêntrico proprietário de uma fábrica de chocolate Willy Wonka e Charlie, um menino pobre de bom coração. Há muito tempo afastado da família, Wonka promove um concurso mundial para escolher um herdeiro para seu império de doces. Cinco crianças sortudas, entre elas Charlie, encontram os Convites Dourados em barras de chocolate Wonka e ganham uma visita guiada pela legendária fábrica, que ninguém visitava há 15 anos. Deparando-se com uma maravilha atrás da outra, Charlie fica fascinado com o mundo fantástico de Wonka nesta história extraordinária e atemporal.
Educação, Cultura, Mídia, Artes e Cinema: organize, aprenda e transforme suas ideias!
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
ENTENDENDO CINEMA
O que é Cinema? Como ele influência as nossas vidas? O que veio primeiro o cinema ou a televisão? O que se deve assistir?
De acordo com pesquisas internacionais e nacionais o cinema é o segundo produto cultural mais consumido pelas pessoas, de qualquer faixa etária, apenas precedido pela Televisão. E isso, levando em consideração apenas o número de vezes que as pessoas vão ao cinema, o que exclui, portanto, todos os filmes vistos em casa, exibidos pelos canais de televisão ou reproduzidos por meio de aparelhos de vídeo.
Desde sua invenção em 1895 por Lumiére, na França, o cinema vem oferecendo opção de prazer e conhecimento aos mais variados públicos.
Por que será que a chamada sétima arte exerce tanta fascinação pelas pessoas?
O Cinema como meio de comunicação de massa.
O cinema, como meio de comunicação, caracteriza-se por reproduzir a imagem em movimento e, sob esse aspecto distingue-se da fotografia, que é estática e congela o movimento, operando um corte no tempo. O cinema é uma arte temporal que cria a ilusão de reproduzir a vida tal qual é. Coloca na tela pedaços da realidade, como se nosso olhar estivesse enfocando o real e não a sua representação. O espectador tem a impressão exata de estar participando dos acontecimentos, sendo deles mais uma testemunha. Isso ocorre mesmo com a representação de fatos acontecidos longe de sua moradia ou local de trabalho. O realismo procurado pelo cinema tem por objetivo único dar credibilidade a representação. O cinema escamoteia, esconde seus produtores, ou seja, o grupo social que o produz, do mesmo modo como esconde os truques de filmagem. Com isso, fortalece a sensação de participação direta no que está acontecendo.
Criado, a principio, para ser um aparelho de laboratório de física, reprodutor do movimento, o cinema se transforma em veículo narrativo, ou seja, conta uma história. Por contar histórias, ele desperta o interesse de muitas pessoas e tem a possibilidade de se transformar em espetáculo coletivo.
Um outro fator que contribuiu para que o cinema se transformasse em meio de comunicação de massa foi a possibilidade de se fazer várias cópias de um mesmo negativo original, cópias que seriam exibidas em vários lugares simultaneamente, atingindo um público muito maior do que os espetáculos de teatro, que exigem a presença dos atores no palco, em cada uma das apresentações.
Ao ser industrializado, com a formação de grandes companhias produtoras e distribuidoras - Os estúdios - o cinema precisou ser padronizado dentro de uma perspectiva capitalista de produção. O que antes era feito quase artesanalmente pelo diretor foi racionalizado e transformado quase em linha de montagem. As varias atividades técnicas foram separadas em departamentos: roteiro, direção de arte, figurinos, efeitos especiais etc. Produção e direção também se separaram. O produtor passou a fazer a coordenação geral do processo escolhendo o roteiro, o fotógrafo, os atores e até mesmo, o diretor. Para garantir a mão-de-obra especializada, Os estúdios mantinham todos esses profissionais sob rígidos contratos que não podiam ser quebrados sob pena de terem seus salários suspensos.
A medida que o sistema ficava cada vez mais complexo, foram necessários maiores investimentos que vinham de banqueiros, indústrias de comunicações, enfim, de investidores externos. Segundo Mauricio R. Gonçalves estudioso de cinema, “todos estes capitalistas desejavam auferir lucros de seus investimentos, de modo que a produção dos filmes hollywoodianos deveria obedecer a fórmulas e esquemas que se não os garantissem, pelo menos não representassem séria ameaça aos lucros almejados".
Isso leva a um segundo estágio de homogeneização, ou seja, o da padronização dos gêneros. Cada um, fosse faroeste, comédia pastelão, drama social, drama romântico, musicais, filmes de terror; de suspense, ou quaisquer outros, deveria seguir fórmulas apropriadas que se adequassem aos atores sob contrato.
Apesar de o sistema de estúdios, característico do cinema americano, ter se extinguido a partir da década de 50, o modelo industrial de se fazer filmes continua a existir em lidos os paises produtores de cinema, inclusive o Brasil.
Texto retirado do livro "Temas de Filosofia" de Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
SUGESTÃO DE LEITURA
Rosália Duarte em “Cinema & Educação” aborda o tema de maneira bem simples e familiar, o livro é destinado a educadores e estudantes. A autora procura introduzir o desenvolvimento da “competência para ver”.Para ela, a experiência das pessoas em assistir filmes contribui para a apropriação correta dos enunciados, porém não basta. È preciso desenvolver a análise, compreensão e apreciação das histórias contadas cinematograficamente. Fatores externos, como a atmosfera cultural em que vivem também contribui para desenvolver a maneira com que as pessoas irão lidar com os produtos culturais, inclusive o cinema.
A educação ministrada no interior da escola é apresentada como “uma das muitas formas de socialização (...), um entre muitos modos de transmissão e produção de conhecimento, de constituição de padrões éticos, de valores morais e competências profissionais”. Ver filmes também é uma prática social e, tão importante quanto às análises em sala de aula, como leitura de obras literárias, filosóficas, sociológicas.
A educação é tratada como um processo de socialização. Neste contexto, conclui-se que é preciso identificar e analisar todos os espaços e circunstâncias nos quais esse processo acontece, por isso, estudar o cinema e sua contribuição para a formação educacional de cada indivíduo.
Para isso, o livro nos faz viajar pela história do cinema. Sempre utilizando exemplos de obras, a autora apresenta a cronologia do cinema, inclusive no Brasil, fazendo uma síntese histórica da sétima arte. Apresenta também a linguagem cinematográfica, fazendo com que o leitor interaja e entenda certas técnicas pertinentes e importantes ao estudo que se fará a seguir.
O espectador é o sujeito da análise, por isso, o sentido atribuído a um filme depende “de uma complexa teia de elementos significadores que inclui distintas formas de fazer uso da técnica, a maneira como os sistemas de significação da linguagem cinematográfica são articulados, as diferentes concepções de cinema, as convicção polícias, valores e normas culturais das sociedades em que os filmes são vistos e/ou realizados, e ainda, as exigências do mercado”.
A relação entre cinema e escola também é apresentada pela autora. O cinema fala da escola desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em contrapartida, aulas de História e Geografia já se utilizam de obras cinematográficas. O livro apresenta, então, exemplos de como outras disciplinas podem se apropriar dos enunciados cinematográficos. “É possível discutir questões tão distintas quanto aprendizagem, desenvolvimento, abuso sexual, relações familiares, divórcio, amor e casamento combinando leitura e discussão de textos psicológicos com exibição de filmes”.
Ela apresenta ainda que a sétima arte pode ser utilizada como instrumento de pesquisa: “(o filme) pode ser ‘lido’ e analisado como texto, fracionando-se suas diferentes estruturas de significação e reorganizando-as novamente segundo critérios previamente estabelecidos”.
Ela apresenta ainda que a sétima arte pode ser utilizada como instrumento de pesquisa: “(o filme) pode ser ‘lido’ e analisado como texto, fracionando-se suas diferentes estruturas de significação e reorganizando-as novamente segundo critérios previamente estabelecidos”.
E conclui que a análise fílmica, ou análise descritiva de filmes, ajuda alunos e professores na compreensão das diferentes formas de educar e formar gerações adotadas por diversos povos. “É sempre um novo mundo, construído na e pela linguagem cinematográfica, que se abre para nós quando nos dispomos a olhar filmes como fonte de conhecimento e de informação”.
Apesar do conteúdo histórico e pedagógico, o livro não supriu minhas necessidades sobre atividades práticas de educação para o cinema. Fiquei na expectativa de encontrar propostas de atividades, mas encontrei apenas títulos de filmes sugeridos para uso em sala de aula. A proposta editorial é ótima, mas é teoria e não um manual de orientação para atividades práticas...
domingo, 18 de novembro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
SUGESTÃO DE LEITURA

A National Society for the Study of Education publica, desde 1895, uma série de livros temáticos, os “The Yearbook”. Antes chamada de “National Herbart Society”, a sociedade foi transformada na NSSE em 1901 por educadores estadunidenses – entre eles John Dewey.
Em 2005, eles publicaram 0 104º yearbook, com o título “Media Literacy: transforming curriculum and teaching” (Educação para a mídia – transformando o currículo e o ensino). São 18 artigos, abordando diversos assuntos ligados ao tema maior da mídia na educação escolar.
Chamou minha atenção o capítulo “Uniformed in the information age: why media necessitate critical thinking education” (Desinformado na era da informação: porque a mídia requer educação para o pensamento crítico), escrito por J. Lynn McBrien, pesquisador que trabalhou como jornalista para a CNN.
Primeiro, ele conta uma experiência que viveu, para depois tecer considerações sobre os efeitos da cobertura jornalística fragmentada na formação de preconceitos. No final, ele propõe algumas formas de tratamento da notícia em atividades de media literacy, baseado na sua experiência tanto como pesquisador, quanto como jornalista.
A experiência é essa: em 2004, a Universidade de Atlanta convidou Mary Robinson (ex-presidente da Irlanda e membro da Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas) para uma conferência. Em 2001, ela havia participado de uma conferência da ONU na África do Sul, que foi noticiada com destaque por causa dos conflitos entre as delegações da Palestina e de Israel. Acusando membros do evento de serem anti-semitas, por causa do teor de algumas discussões, as delegações de Israel e dos Estados Unidos abandonaram a conferência. Essas acusações ganharam as manchetes dos jornais estadunidenses.
Em 2004, com o anúncio da visita de Robinson, o jornal do campus de Emory da Universidade de Atlanta publicou uma matéria dizendo que uma palestrante anti-semita estava sendo convidada para participar do evento. Essa matéria motivou um estudante a fazer uma petição online solicitando o cancelamento da palestra de Robinson.
McBrien, o jornalista, esteve na África do Sul, testemunhou os debates e disse que as discussões complexas e conflituosas (por causa do próprio teor do assunto que reunia as pessoas ali) foi tratado de maneira estereotipada e sensacionlista pela imprensa norte americana. Deu no que deu.
Assim ele explica as razões do engano:“Uma explicação para a habilidade das pessoas em processar e ser afetadas pelas mensagens da mídia – até mesmo por aqueleas em que os leitores não prestam muita atenção – vem da teoria cognitiva social. Os psicólogos sociais cognitivos Tajfel e Taylor explicam que as pessoas desenvolvem atalhos cognitivos - chamados de ‘heurísticos’ – com o objetivo de manejar a enorme quantidade de informação que elas precisam processar em um único dia. A não ser que elas percebam que uma crença, uma suposição ou uma ação possam lhes custar dinheiro, tempo ou reputação, as pessoas tendem a ser ‘avarentas cognitivas’, e se apoiam em atalhos, como por exemplo os estereótipos, para determinar suas respostas e atitudes. Porque as pessoas tendem a conceber mídias como a televisão, o rádio e muitas revistas como atividades de lazer, elas tendem a não usar habilidades de pensamento crítico nessas horas, a não ser que elas sejam educadas para isso.”O raciocínio básico é o de que, considerando que a tecnologia, as rotinas de produção e as características institucionais das corporações de mídia acabaram gerando um tipo específico de jornalismo – fragmentado, apelativo, mais entretenimento do que informação – é de se esperar que as notícias, no longo prazo, gerem uma mentalidade ajustada ao processamento mais da quantidade do que de qualidade.
Diante deste cenário, McBrien propõem que o educador forneça um quadro de referências críticas para a compreensão das mensagens jornalísticas similar à abordagens das questões básicas da notícia (Quem? O quê? Como? Quando? Onde? Por quê?), nesses termos:
Quem – qual é a fonte da informação?
Disse o quê – qual é o conteúdo e qual é a ideologia subjacente?
Para quem – quais são as características da audiência para qual essa mensagem é endereçada?
De que modo – quais são os recursos tecnológicos, as convenções e o estilo?
Com que efeitos - como os elementos técnicos e simbólicos afetam o resultado final da mensagem?Por que desse jeito – propósito político, propósito de lucro?
Diante deste cenário, McBrien propõem que o educador forneça um quadro de referências críticas para a compreensão das mensagens jornalísticas similar à abordagens das questões básicas da notícia (Quem? O quê? Como? Quando? Onde? Por quê?), nesses termos:
Quem – qual é a fonte da informação?
Disse o quê – qual é o conteúdo e qual é a ideologia subjacente?
Para quem – quais são as características da audiência para qual essa mensagem é endereçada?
De que modo – quais são os recursos tecnológicos, as convenções e o estilo?
Com que efeitos - como os elementos técnicos e simbólicos afetam o resultado final da mensagem?Por que desse jeito – propósito político, propósito de lucro?
Por Alexandra Bujokas em: BLOG DA MÍDIA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Meu blog é conteúdo da disciplina de Tópicos Avançados em Jornalismo – Edição de Conteúdo Educativo Digital – ministrada pela pós-doutora em Mídia Educação, Alexandra Bujokas e reúne conceitos e aplicações de Mídia Educação estudados em sala de aula. Com este projeto pretendo estimular a 'Metamorfose de Pensamento' através da educação para a mídia. Este blog será um espaço aberto para discussões e novos aprendizados.A correlação entre a comunicação e a educação permite desenvolver e aperfeiçoar metodologias de uso das tecnologias da informação e da comunicação nos processos educativos, e também estimular a população a utilizar a mídia como instrumento de mobilização e crítica social, assim como saber 'ler e escrever' para a mídia, não como profissionais, mas sim como espectadores e público desta mídia.
Os processos de educomunicação estão sendo difundidos, no Brasil, por instituições de ensino e pesquisa, iniciativas da sociedade civil, órgãos governamentais e empresas da área de comunicação. Todos com o objetivo comum de desenvolver leitores críticos e utilizar a mídia para educar, de maneira com que a produção de vídeos, jornais e revistas estimulem o aprendizado a cada dia.
Desta maneira, este blog tenta contribuir e fazer parte deste processo. Aqui estarão presentes os conceitos e aplicações de Mídia Educação aprendidos em sala de aula, este será também um fórum aberto para discussões e sugestões a respeito do assunto.
O tema central em discussão será o CINEMA. Como este meio de comunicação está presente e influenciando em nossas vidas e como poderemos nos tornar melhores leitores desta mídia. Através de ações fáceis e práticas, poderemos entender e diferenciar os conteúdos para que façamos uma apropriação correta e relevante.
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