Esta semana, incentivada por uma reforma e uma mudança que se aproxima, comecei a organizar meus livros e algumas coisas que guardei ao longo dos anos. Cadernos escolares, agendas antigas, cartões e cartas de velhos amigos, bilhetes e alguns livros me fizeram pensar sobre o que eu fui e o que sou.
Uma nostalgia tomou conta e senti saudades de pessoas, lugares, momentos... Percebi que não mudei muito desde a adolescência, exceto por alguns quilinhos a mais - mas, ninguém é perfeito! rs. As minhas críticas e de alguns colegas sobre a falta de paciência, a rispidez e a irritação ainda permanecem. Mas, por que será que sempre sabemos o que temos que fazer e, no entanto, olhamos para o outro lado?
Também consegui enxergar pontos positivos, como a facilidade de comunicação e de viver em grupo. Tantos amigos e amores que sempre disseram gostar do meu sorriso e buscar o meu ombro na hora da dor. Isso me deixou feliz, mas com muita saudade de quem está longe ou de quem eu nem sequer sei o email para encaminhar uma mensagem sentimental ou uma piada...
E por que nós deixamos a vida passar para depois dizer que sentimos falta? As meninas da escola se casaram, se mudaram, tiveram filhos... Os velhos amigos com quem comecei a vida profissional já mudaram de profissão, de cidade, estado e até país. As pessas buscam alcançar seus objetivos e mudam de vida, deixando a inocência de criança, os sonhos adolescentes e os velhos amigos numa vida que existe só na lembrança. Hoje, acho que gostaria que as coisas tivessem sido diferentes: é possível crescer e evoluir sem se afastar do passado.
Gosto do Carpe Diem, mas não gosto da sensação de que vai ser só por hoje...
E este é o resultado da minha faxina interior: saudade, reflexão, nostalgia!
Oi Carol, as vezes me sinto assim também rsrs, engraçado como o tempo passa e as coisas se renovam em nossas vidas né!!!
ResponderExcluirPois é, Ro... mas também gostamos de avaliar somente no futuro, quando já não é possível viver aquele momento novamente. É ai que descobrimos que o velho clichê é verdadeiro: éramos felizes e não sabíamos!
ResponderExcluir